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Implanon pelo SUS: como garantir o acesso gratuito ao método contraceptivo mais eficaz do mercado

Quando se trata de escolher um método contraceptivo, é importante considerar não apenas a eficácia, mas também a acessibilidade. O Implanon, um implante subcutâneo que libera hormônios para prevenir a gravidez, é considerado um dos métodos mais eficazes disponíveis no mercado. No entanto, o custo pode ser um obstáculo para muitas mulheres que desejam utilizá-lo.

Felizmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece o Implanon de forma gratuita para as mulheres que desejam usá-lo como método contraceptivo. No entanto, garantir o acesso a esse método pode não ser tão simples quanto parece. Muitas vezes, as unidades de saúde não possuem o implante disponível ou não oferecem informações claras sobre como obtê-lo.

Para garantir o acesso gratuito ao Implanon pelo SUS, é importante seguir alguns passos. Primeiramente, é necessário agendar uma consulta em uma unidade de saúde que ofereça o método contraceptivo. Durante a consulta, é importante informar ao profissional de saúde o desejo de utilizar o Implanon e esclarecer dúvidas sobre o procedimento.

Caso a unidade de saúde não possua o Implanon disponível, é importante solicitar informações sobre como proceder para obter o implante. Em alguns casos, pode ser necessário agendar uma nova consulta em outra unidade de saúde que tenha o método contraceptivo disponível.

Além disso, é importante estar ciente de que o Implanon deve ser inserido por um profissional de saúde qualificado. Portanto, certifique-se de que o procedimento será realizado por um médico ou enfermeiro capacitado.

Garantir o acesso gratuito ao Implanon pelo SUS pode exigir um pouco de paciência e persistência, mas é um direito de todas as mulheres que desejam utilizar esse método contraceptivo. Ao seguir os passos corretos e buscar informações claras, é possível usufruir dos benefícios do implante subcutâneo de forma segura e eficaz.

O Implanon tem duração de 3 anos – Foto: reprodução/Internet

Gravidez na Adolescência

Sabemos que o aumento de casos de gravidez na adolescência tem sido recorrente no Brasil inteiro, e isso envolve diversos fatores, seja ele familiar, social ou econômico, por isso com a facilitação aos métodos contraceptivos torna-se menor esse número.

O implanon pelo sus é basicamente um projeto de governo para abranger adolescentes, principalmente em situacões de vulnerabilidade. Ou seja, não são para todas as pessoas. O método é liberado para mulheres adultas entre 18 e 49 anos, adolescentes abaixo da idade mínima recomendada devem seguir com supervisão dos pais ou responsáveis.

De acordo com o Ministério da Saúde, 90% das mulheres querem evitar uma gravidez indesejada na idade reprodutiva, porém poucas tem acesso a um método contraceptivo moderno. Muitas delas, fazem uso de métodos sem recomendação médica, fazendo o uso incorreto ou inconsistente pela falta de recursos.

Vale ressaltar aqui também que o SUS não disponibiliza apenas o Implanon, mas diversos outros métodos. Entre eles, o diafragma (que é um dispositivo colocado internamente na vagina, que cobre o colo do útero e bloqueia a passagem do espermatozoide) e os preservativos, feminino e masculino, (proteções físicas que envolvem os órgãos genitais, impedindo que o espermatozoide entre em contato com o útero).

Há também o chamado DIU de cobre, dispositivo intrauterino em forma de T, colocado dentro do útero, que libera uma pequena quantidade de cobre para impedir que os espermatozoides fertilizem os óvulos. O DIU é considerado um contraceptivo de longa duração, podendo permanecer por até 10 anos no útero.

Já os contraceptivos hormonais atualmente disponíveis são: acetato de medroxiprogesterona (fornecido em comprimido e solução injetável com duração de três meses), enantato de noretisterona mais o valerato de estradiol (em solução injetável), etinilestradiol em adição do levonorgestrel (em comprimido), levonorgestrel (em comprimido) e noretisterona (em comprimido).

 

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